Caso Richthofen é a denominação pela qual tornaram-se conhecidos o
homicídio, a consequente investigação e o julgamento das mortes de
Manfred e Marísia von Richthofen, casal assassinado pelos irmãos Daniel e
Cristian Cravinhos a mando da filha Suzane von Richthofen Luciano.
Suzane
e Daniel conheceram-se em agosto de 1999 e começaram um relacionamento
pouco tempo depois. Ambos tornaram-se muito próximos, mas o namoro não
tinha o apoio das famílias, principalmente dos Richthofen, que proibiram
o relacionamento. Suzane, Daniel e Cristian então criaram um plano para
simular um latrocínio e assassinar o casal Richthofen, assim os três
poderiam dividir a herança de Suzane.
No dia 31 de outubro de
2002, Suzane abriu a porta da mansão da família no Brooklin, em São
Paulo, para que os irmãos Cravinhos pudessem acessar a residência.
Depois disso eles foram para o segundo andar do imóvel e mataram Manfred
e Marísia com marretadas na cabeça.
O interesse da população
pelo caso foi tão grande que a rede TV Justiça cogitou transmitir o
julgamento ao vivo. Emissoras de TV, rádios e fotógrafos chegaram até a
ser autorizadas a captar e divulgar sons e imagens dos momentos iniciais
e finais, mas o parecer definitivo negou a autorização. Cinco mil
pessoas inscreveram-se para ocupar um dos oitenta lugares disponíveis na
plateia, o que congestionou durante um dia inteiro a página do Tribunal
de Justiça na internet. Suzane e Daniel Cravinhos foram condenados a 39
anos e 6 meses de prisão; Cristian Cravinhos foi condenado a 38 anos e 6
meses de reclusão.
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