O que nos torna humanos? O filme “Human” tenta responder com mais de 2.000 histórias de todo o mundo

O filme está disponível gratuitamente no YouTube, em três volumes de 90 minutos, e já ultrapassou três milhões de visualizações

Yann Arthus-Bertrand/ Human

 o documentário não tem direitos autorais e está disponibilizado gratuitamente no youtube

 O filme foi lançado em 60 países e 63 línguas.^[10] Existem várias versões: a versão longa para o cinema dura 3 horas e 8 minutos, uma versão em três partes está disponível na internet, e uma versão encurtada foi emitida na France 2, a 29 de setembro de 2015

Human é um documentário que reúne vários testemunhos de pessoas de todo o planeta sobre situações das suas vidas. O realizador teve como base entrevistas a mais de 2000 pessoas em 65 países.^[6] Na edição, foram escolhidas 110 entrevistas.^[7] Os temas abordados são, entre outros, o amor, a agricultura, a homossexualidade ou a migração.^[8].
Entre os entrevistados, encontram-se personalidades conhecidas como Bill Gates, Ban Ki-moon, Cameron Diaz ou o ex-presidente uruguaio José Mujica.^[9]

O fotógrafo, realizador e ecologista francês Yann Arthus-Bertrand vai exibir em Lisboa, a 14 de novembro, o filme “Human”, com mais de 2.000 relatos de pessoas e 60 países, sobre o amor, a morte e a felicidade.
Entre outros trabalhos, Yann Arthus-Bertrand ficou mundialmente conhecido por projetos como o livro de fotografia aérea “A Terra Vista do Céu” e a exposição “7 mil milhões de Outros“, que esteve patente em Lisboa, em 2014 e 2015.

“Human” foi o primeiro filme a ter estreia mundial na Assembleia Geral das Nações Unidas, a propósito do 70.º aniversário da organização, e, no ano passado, integrou a seleção oficial da Bienal de Veneza, tendo desde então percorrido o mundo para, com o seu conteúdo, tentar responder à questão “O que nos torna humanos?”.


Mais de duas mil entrevistas de pessoas comuns estão reunidas neste documentário, que o realizador criou com o objetivo de tentar saber a essência e o que é comum no ser humano, em muitas culturas do mundo.
As pessoas entrevistadas dizem espontaneamente o que pensam sobre o amor, a morte, o ódio, a discriminação, a desigualdade, a fome, a esperança e o sexo, entre tantos outros assuntos.
Num texto assinado por Yann Arthus-Bertrand, o realizador aponta que:

O facto de poder testemunhar tantas histórias de vida diferentes da minha fez-me pensar: Teremos todos o mesmo desejo de amor, liberdade e sucesso? Num mundo dividido entre a tradição e a modernidade, serão as nossas necessidades básicas as mesmas, em todo o lado? No fundo, o que significa, hoje, ser-se humano? Qual é o significado da vida? Será que partilhamos mais valores do que aqueles que imaginamos? E, se sim, porque continua a ser tão difícil compreendermo-nos uns aos outros?

“Quis colocar todas estas questões num projeto que, à primeira vista, parecia um desafio louco e irreal de um utópico“, acrescenta.
Entre os entrevistados estão refugiados sírios, trabalhadores fabris, veteranos de guerra norte-americanos, presidiários, no corredor da morte, aborígenes, camponeses africanos e tantas outras pessoas das mais diferentes origens e culturas do planeta.
Disponível gratuitamente na plataforma YouTube, em três volumes de 90 minutos, “Human” já ultrapassou três milhões de visualizações, mas em Lisboa será exibido em grande ecrã, na sua versão curta para cinema (143 minutos), sem intervalo, legendada em português do Brasil.

abaixo estão alguns trechos (legendado em português) deste maravilhoso documentário!