Fae Ehsan
Micaiah
Bilger
Washington,
DC, EUA — Famílias nos Estados Unidos estão lutando para pagar por comida e
moradia, e indivíduos estão sofrendo com dores enquanto aguardam cirurgias de
substituição articular atrasadas, operações odontológicas e outros
procedimentos médicos não emergenciais, mas necessários.
Enquanto isso, ativistas pró-aborto estão comemorando que podem continuar a abortar seus bebês em gestação em meio às restrições do coronavírus.
Nesta semana,
em uma coluna no jornal Philadelphia Inquirer, a ativista pró-aborto Fae Ehsan
explicou por que ela fez um aborto no momento em que a crise da saúde estourou
em meados de março.
Ehsan disse
que é ativista pró-aborto há pelo menos quatro anos, sendo voluntária em grupos
de aborto e fazendo contribuições financeiras à Federação de Planejamento
Familiar [a maior rede de clínicas de aborto nos EUA]. Mas março foi a primeira
vez que ela “precisou” fazer um aborto.
“Consumida
pelo medo” sobre o vírus, Ehsan disse que estava certa de que queria um aborto.
“Em 6 de
março, soube que estava grávida. Cinco dias depois, quando a pandemia do
COVID-19 se aproximava e ameaçava revirar nossas vidas, meu médico, meu
parceiro e eu decidimos juntos interromper a gravidez,” escreveu ela.
“Minhas
preocupações com minha própria saúde, combinadas com a ansiedade sobre finanças
e a agitação econômica que veio com o coronavírus, tornaram nossa escolha óbvia
— embora não tenha sido uma decisão que fizemos levianamente,” continuou ela.
Depois, Ehsan
disse que se sentiu aliviada.
Contudo, assistindo
às notícias, ela disse que ficou irritada ao ver legisladores pró-vida tentarem
restringir o aborto junto com outras assistências de saúde não essenciais
durante a crise da saúde.
Ela escreveu:
O
aborto sempre foi um serviço essencial e um procedimento médico sensível ao
tempo. Políticos anti-aborto estão usando uma pandemia mundial para limitar o
acesso à saúde no momento em que precisamos de nossos líderes para expandir
esse acesso a todas as pessoas. Não é hora de os políticos escolherem o que é
essencial para a saúde — em vez disso, devemos ouvir médicos e especialistas em
saúde pública. E os especialistas concordam: o aborto é um procedimento
essencial e sensível ao tempo, para o qual um atraso de vários dias ou semanas
pode aumentar consideravelmente os riscos ou tornar o procedimento
completamente inacessível.
Pelo
contrário, os especialistas não concordam. Recentemente, grupos médicos
representando mais de 30.000 médicos nos EUA enfatizaram que o aborto não é “essencial”
ou “urgente,” e as clínicas de aborto que continuam a operar durante a pandemia
estão sendo “medicamente irresponsáveis.”
De acordo com
a Associated Press, tratamentos contra o câncer, stents para prevenir artérias
entupidas, operações odontológicas, tratamentos para infertilidade,
substituição de articulações e muito mais estão sendo adiados por causa da
pandemia. Esses são importantes procedimentos de assistência de saúde; eles
salvam vidas, curam e aliviam a dor, mas estão sendo adiados para que os
hospitais tenham mais camas, equipamentos e funcionários para tratar as pessoas
que estão sofrendo com o vírus.
Abortos não
são assistência de saúde. Eles podem colocar a saúde das mulheres em risco,
assim como seus bebês em gestação. As complicações comuns incluem infecções,
coágulos sanguíneos, hemorragia e aborto incompleto, onde partes do bebê
permanecem dentro do útero da mãe. Os riscos de aborto incluem nascimentos
prematuros futuros, câncer de mama, suicídio, ansiedade/depressão e morte. E
não é verdade que o aborto seja mais seguro que o parto.
Eles também
não são “essenciais.” De acordo com a National Right to Life, “mulheres citam ‘razões
sociais,’ não a saúde da mãe ou estupro/incesto, como sua motivação em
aproximadamente 93% de todos os abortos.”
Os abortos
não salvam vidas. Eles as destroem. Os bebês em gestação são seres humanos
vivos únicos desde o momento da concepção e merecem um direito à vida.
Traduzido e
editado por Julio Severo do original em inglês de LifeNews: Feminist
Brags About Aborting Her Baby During Pandemic While Others Can’t Get Medical
Care
Fonte: www.juliosevero.com
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