Mulher africana ouve Deus chamar seu nome: “Ele é Deus, e não há outro”
Depois que Azyia teve a oração respondida, sua vida foi transformada.
A jornada de fé de Azyia começa em 2006, quando ela conhece alguns cristãos que estavam atuando no Norte da África. O casal Ray, Sarah e os quatro filhos abraçaram a cultura africana e tiveram que aprender o idioma rapidamente.
Azyia é uma jovem tradutora e conquistou a afeição da família com seu charme e simpatia. Ela começou a dar aulas particulares às crianças, três vezes por semana. Depois, ela também passou a ser a professora do casal.
Sua história foi publicada no site do IMB (International Mission Board — Junta de Missões Internacionais), através da colaboradora Sheri Webber.
Ela escreve que a maioria das famílias para quem Azyia oferecia treinamento do idioma e serviços de tradução eram cristãs e falavam a ela sobre “o único Deus verdadeiro”.
Além disso, muitos dos textos que ela precisou traduzir envolviam a Bíblia e, por esse motivo, ela foi inspirada a estudar as Escrituras nessa fase de sua vida, até se casar com um muçulmano.
Entre a fé e a cultura
Em meio à Primavera Árabe — onda revolucionária de manifestações e protestos que ocorreram no Oriente Médio e no Norte da África — Azyia se viu confusa em relação às suas crenças.
No fundo, ela sabia que seus alunos ofereceram a ela uma fé inigualável, da qual desejava para sua vida. Mas a realidade a forçava a praticar as tradições culturais e religiosas de seu povo.
O vazio tomava conta de seu coração e ela mantinha constantemente pensamentos sobre a misericórdia e a salvação de Deus.
Perseverando nas orações
Depois de um ano de casamento e uma gravidez difícil, Azyia passou a se sentir inquieta. Sarah e algumas amigas organizaram um chá de bebê e continuaram a encorajá-la.
Porém, Sarah e sua família se mudaram para uma cidade a três horas de distância e perderam contato com Aziya, que se divorciou e começou a trabalhar para uma escola local.
Mesmo sem manter contato, Ray e Sarah continuaram a orar constantemente por ela. Eles acreditavam que Deus tinha planos para prosperar e não para prejudicar, planos para dar esperança e um futuro a Aziya.
Sarah nunca a esqueceu e nunca deixou de orar por ela. A partir do ano de 2010, todas as terças-feiras, Sarah fazia suas orações à jovem professora.
“Ele chamou meu nome”
Depois de alguns anos, Sarah teve a oportunidade de se encontrar com Azyia num restaurante. Compartilhando lágrimas e de mãos dadas sobre a mesa, Aziya contou a Sarah sobre sua vida desde que se distanciaram.
Aziya sentou-se ao lado de sua filha e de Sarah, compartilhando sua história desde 2018, quando ela estava extremamente infeliz e orou ao único Deus. “Eu o ouvi chamar meu nome”, ela revelou. E sua resposta a Deus foi: “Sim, Senhor, estou aqui”.
Depois contou que todos os seus problemas tiveram um sentido diferente. “Deus é Deus, e não há outro”, ela também disse a Sarah. Poucos meses depois de seu compromisso de seguir Jesus, Aziya sofreu um acidente de carro.
O motorista do carro que Azyia havia batido, a agrediu violentamente no local. Ele deu um soco no rosto dela, quebrando alguns ossos perto de seu ouvido e a deixou desmaiada.
Firme na fé
Ela sobreviveu, mas sofreu três meses de surdez parcial e cegueira durante sua recuperação. Diariamente, ela enfrentava a probabilidade de perder completamente a audição no ouvido atingido.
Ela garantiu que só foi possível suportar a lenta e dolorosa recuperação “porque Cristo estava com ela na escuridão”. Atualmente, sua audição foi totalmente restaurada, embora as dores de cabeça permaneçam.
Mesmo durante a pandemia, Sarah e Aziya mantiveram uma comunicação frequente. Aziya e sua filha em idade escolar foram diagnosticadas com Covid-19, ocasião em que Aziya teve metade do pulmão comprometido.
Durante a doença, ela se agarrou às palavras que a própria filha repetia ao lado de sua cama: “Mamãe, podemos orar e Deus pode nos ouvir”.
Sarah e Ray continuam orando por Aziya e sua família — filha e uma irmã mais velha. As três estão crescendo na fé e também orando pelos outros irmãos que ainda não acreditam em Cristo.
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