Por falta de membros, igreja na Flórida realiza seu último culto
Com 75 anos, a Igreja Presbiteriana de Gulfport teve a membresia diminuída para apenas 19 pessoas pós pandemia.
Uma igreja de 75 anos na Flórida, Estados Unidos, realizou seu último culto, antes de fechar as portas por falta de membros, na semana passada.
A Igreja Presbiteriana de Gulfport teve sua membresia diminuída para apenas 19 pessoas durante a pandemia da Covid-19 e não conseguiu mais se sustentar.
“Você não pode ter uma igreja sem dinheiro e pessoas”, explicou Yvonne Johnson, de 93 anos, que congregou na igreja por cerca de 50 anos, ao News 4 Jax.
Após verem os fiéis morrerem, deixarem a congregação e sem conseguir atrair novos, os últimos membros da Igreja Presbiteriana decidiram fechar a igreja, uma das denominações mais antigas da cidade de Gulfport.
No dia 24 de abril, os fiéis remanescentes realizaram o último culto, lendo a passagem de Eclesiastes.
“Há um tempo para tudo. Tempo de nascer e tempo de morrer, tempo de plantar e tempo de arrancar. Tempo de buscar e tempo de desistir, tempo de guardar e tempo de jogar fora”, leu a cristã Marsha Rydberg.
Os membros relembraram o apogeu da congregação nos anos 1960 e 1970, quando não havia necessidade de buscar novos fiéis. Desde lá, a igreja passou a perder jovens, que continuariam a obra do Senhor nas próximas gerações.
Tentativas para atrair novos membros
A Igreja Presbiteriana tentou várias estratégias para atrair novas pessoas à igreja, mas sem sucesso.
A Reverenda Micki Robinson, de 66 anos, que pastoreou a denominação por longos anos até se aposentar no ano passado, contou que tocava harpa no centro da cidade para atrair novos fiéis.
“Eu tocava apenas para que as pessoas soubessem que existíamos. Mas a comunidade mudou e o mundo mudou. As pessoas entravam e viam pessoas idosas, elas não percebiam como eram jovens em atitude”, disse Robinson ao News4Jax.
No último culto da igreja, o Reverendo William Cowfer declarou que embora a congregação feche as portas, o trabalho de Jesus irá continuar.
“Quando Jesus desceu, o trabalho dos discípulos não estava terminado,
estava começando. Embora tenhamos sentimentos mistos por não poder
continuar aqui como congregação, a congregação que esteve aqui todos
esses anos está espalhada pelo mundo”, afirmou o líder.
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