A marca CHRISTIAN DIOR é um ícone da
moda de alta costura...
Afinal é impossível imaginar a história da moda sem Christian Dior. Ele inventou o chamado “New Look”, que ao longo de sua história fez a própria tradução física dos sonhos e da fantasia humana através de seus vestidos. A marca é, talvez, a mais influente e chique do fascinante e extravagante mundo da alta costura. Fruto da cabeça criativa e inovadora, que adorava romper e quebrar tendências, do estilista Christian Dior. Moda para mulheres, homens, crianças, joias e perfumes incríveis, relógios, maquiagens, acessórios e muito estilo. Hoje, a DIOR é um império do luxo, admirada no mundo inteiro.
Afinal é impossível imaginar a história da moda sem Christian Dior. Ele inventou o chamado “New Look”, que ao longo de sua história fez a própria tradução física dos sonhos e da fantasia humana através de seus vestidos. A marca é, talvez, a mais influente e chique do fascinante e extravagante mundo da alta costura. Fruto da cabeça criativa e inovadora, que adorava romper e quebrar tendências, do estilista Christian Dior. Moda para mulheres, homens, crianças, joias e perfumes incríveis, relógios, maquiagens, acessórios e muito estilo. Hoje, a DIOR é um império do luxo, admirada no mundo inteiro.
A história
Considerado o new look da moda
internacional até hoje, Christian Dior era uma pessoa de temperamento
difícil e complicado, apesar de tímido, mas conhecia como poucos seu
ofício quando desenhava croquis para a alta costura francesa. O
estilista nasceu na cidade de Granville, balneário conhecido como a
“Mônaco do norte da França”, em 21 de janeiro de 1905. Na época, a
família Dior tinha uma boa situação financeira, fazendo parte da
burguesia rica, seu pai era um próspero comerciante de fertilizantes, o
que lhe garantiu uma infância e juventude tranquila. Seriam as roseiras
de sua mãe, Madeleine, que inspirariam o futuro estilista a criar seus
modelos florais e orientais para, como dizia ele, “embelezar as mulheres”.
Mesmo com o grande interesse em artes, especialmente o desenho, estudou
ciências políticas, por influência de seu pai, com a intenção de seguir
carreira diplomática. Após terminar o curso, gastou seu tempo viajando
pela continente europeu, até que, em 1928, abriu uma pequena galeria de
artes, em sociedade com o amigo Jacques Bonjean, onde a dupla vendia
alguns desenhos de Picasso e chegou a expor alguns trabalhos de
Christian Bérard. Mas a crise econômica mundial forçou a interrupção do
negócio.
Em meados de 1934, Dior enfrentou
uma grave doença. E o que é pior, não podia contar mais com o dinheiro
da sua família que, desde 1931, atravessava vários problemas
financeiros, muito em virtude da crise econômica que assolava o mundo.
Em 1935, recuperado e disposto, esse determinado francês da Normandia
começou a desenhar croquis para o Figaro Illustre, jornal parisiense que
os publicava semanalmente na seção de alta costura. Depois de conseguir
vender uma coleção de desenhos de modelos de chapéus, o inventivo Dior
elaborou croquis de roupas e acessórios para várias Maisons de Paris,
até que, em 1938, ingressou de cabeça no universo da alta costura
ocupando o cargo de assistente do estilista suíço Robert Piguet. Nesse
ínterim, explodia a Segunda Guerra Mundial e Dior foi convocado para a
batalha, na qual atuou como soldado do corpo de engenheiros.
Em 1941, já trabalhando na Maison do
estilista francês Lucien Lelong, conheceu o francês Pierre Balmain, que
mais tarde se tornaria um grande e influente estilista francês. Nessa
altura, o estilista, então com 41 anos de idade, almejava ter a sua
própria Maison e conseguiu concretizar o sonho com a ajuda financeira do
então magnata e empresário dos tecidos, Marcel Boussac, no dia 16 de
dezembro de 1946 com a fundação da The House of Dior. O lendário
endereço, em Paris, o número 30 da Avenida Montaigne é o mesmo até os
dias de hoje. No dia 12 de fevereiro de 1947, após um árduo trabalho, e
ajudado pela sua equipe, que incluía Pierre Cardin, lançou sua primeira
coleção feminina batizada de “Carolle”, que apresentou uma
revolucionária saia na altura do tornozelo, apelidada pela redatora da
conceituada revista americana Harper’s Bazaar, Carmel Snow, de “New Look” (novo
visual). Contendo inúmeras variações e novidades para época, a coleção
se tornou um sucesso imediato, principalmente pelos ombros arredondados,
cinturas acentuadas, saias rodadas, vestidos suntuosos, fartos, com
cintura bem fininha e ombros à mostra. O modelo que se tornou o símbolo
do “New Look” foi o tailleur Bar, um casaquinho de seda
bege acinturado, ombros naturais e ampla saia preta prissada, que vinha
quase até a altura dos tornozelos. Luvas, sapato de salto alto e chapéu
completavam o sofisticado figurino, que foi seguido fielmente a partir
da próxima década.
Além de causar fascínio pela sua
elegância e luxo, o conceito do New Look vinha carregado de
extravagância e exagero: vestidos tradicionalmente feitos com 5 metros
de tecido, agora usavam até 40 metros. Ele conquistou de cara o mundo da
alta costura pela ousadia e por causar impacto com suas roupas –
afinal, para ele, “as peças eram feitas não somente para serem bonitas, mas também para chocar”.
O estilista conseguiu mudar o conceito de praticidade e simplicidade
das roupas femininas, até então uma necessidade dos tempos de guerra e
uma tendência da moda criada por Chanel. Após alguns anos de reclusão, a
mulher pós-guerra queria se sentir novamente feminina e estava ansiosa
em recuperar a elegância e o luxo verdadeiro. Nos bailes, que à época se
sucediam aos jantares, as mulheres ricas e célebres compareciam usando
DIOR. O estilista criou modelos extremamente femininos, luxuosos,
sofisticados e elegantes, inspirados na moda da segunda metade do século
19. Os vestidos eram mais longos, o busto mais acentuado, a cintura bem
marcada e as saias amplas.
Ainda em 1947 foi criada a divisão de perfume, conhecida como PARFUMS CHRISTIAN DIOR, que iniciou suas atividades com o lançamento da fragrância Miss Dior,
um verdadeiro clássico até os dias de hoje, criado com a colaboração
grandes perfumistas, como por exemplo, Jean Carles e Paul Vacher e, em
homenagem a sua irmã Catherine. Nessa época, Dior desenvolve e inicia
projetos ainda considerados revolucionários, no pequeno e restrito mundo
da alta costura: cria um departamento de peles e assina licenças com
fabricantes de acessórios. Em apenas um ano, a coleção New Look teve
mais de dez mil encomendas. A volta por cima da beleza feminina fez a
cabeça de mulheres célebres, como por exemplo, Eva Perón, Grace Kelly e
Marlene Dietrich, para quem ele criou o guarda-roupa inteiro do filme
“Stage Fright”, de Alfred Hitchcock.
Em 1949, dois anos após a
inauguração, a MAISON DIOR já era responsável por mais de 5% das
exportações francesas. Nesta época, Christian Dior já tinha uma boutique
de luxo em Nova York, em plena Quinta Avenida, além de estar bem
estabelecido para assinar contratos de licenças com empresas americanas.
No ano de 1954, ele mudou tudo com a apresentação da linha H (H de haricot vert,
uma vagem comprida): nada de busto e cintura apertada. Dior inovou mais
uma vez ao imprimir estilo com vestidinhos tubulares que escondiam as
formas. O vestido-saco revolucionou de forma surpreendente cabeças e
corpos. Também criou modelos luxuosos, com muita seda e tule bordado,
além dos vestidos de tecidos transparentes, com saias sobrepostas e
comprimentos dos mais diversos.
A linha Y surgiu em 1955 e mostrava
um corpo longo com a parte superior mais pesada, além de golas grandes
que se abriam em forma de V. A linha A trouxe vestidos e saias que se
abriam a partir do busto ou da cintura para formar os dois lados de um
A. Com apenas 52 anos de idade e dez anos depois de fundar sua Maison,
Christian Dior morreu precocemente no dia 23 de outubro de 1957, durante
suas férias no litoral italiano, após sofrer um ataque cardíaco
fulminante. Deixou um verdadeiro império do luxo, com 22 coleções, 28
ateliês e 1.200 empregados. Os números impressionavam: em dez anos de
existência, foram vendidos mais de 100 mil vestidos, um milhão e
quinhentos mil metros de tecido decorados e 16 mil croquis realizados.
Além disso, ele ingressou no mercado de massa em Nova York, foi capa da
revista Time (segurando a inseparável tesoura de costura), e, ao
democratizar suas criações, foi acusado de banalizar a cultura francesa.
Estava adiante de seu tempo. Inaugurou lojas DIOR na Inglaterra,
México, Cuba, Canadá e Japão.
Para assumir a direção de criação da
grife, após sua morte, foi escolhido o então jovem (com apenas 21 anos)
assistente, irrequieto e talentoso Yves Saint-Laurent, que provocou
protestos dos discípulos de Dior por ter criado peças poucos
tradicionais para a marca, como jaquetas de couro e vestidos curtos.
Apesar disso, a primeira coleção da DIOR após a morte de seu mentor foi
magnífica e aclamada pelos críticos. Realizada em apenas nove semanas,
as roupas possuíam cortes perfeitos, tecidos requintados e detalhes
meticulosos, assim como Christian Dior a faria.
Em 1960, Saint-Laurent após ser
chamado pelo exército, e dois anos depois de resolver abrir sua própria
Maison, é substituído por Marc Bohan, um estilista francês mais
experiente e conservador. Seus modelos mais influentes foram
apresentados em 1966, baseados no filme Dr. Jivago, com casacos amplos
de cintura apertada, vestidos longos e botas. No final desta década,
dois acontecimentos foram de extrema importância para a marca: em 1967 a
inauguração da primeira loja exclusivamente masculina (DIOR HOMME)
e, em 1969, o estabelecimento da divisão de cosmético, que seria
responsável por consolidar a marca DIOR ainda mais como um ícone do
segmento de luxo. A partir de 1989, o italiano Gianfranco Ferré, em uma
clara tentativa de renovação da Maison, foi escolhido como o novo
diretor de criação da marca CHRISTIAN DIOR. Logo em sua primeira coleção
ganhou o Dedal de Ouro oferecido pela empresa Helena Rubinstein ao
melhor estilista de cada temporada. Em 1990, lojas sofisticadas da DIOR
foram inauguradas em lugares luxuosos de Nova York, Los Angeles e
Tóquio. Apesar do crescimento, nenhum desses três nomes conseguiu
perpetuar com a mesma intensidade o brilho característico de Christian
Dior. A mais reverenciada marca da moda então se tornou uma Bela
Adormecida no universo da moda.
O ressurgimento começaria em 1996,
quando John Galliano, que apesar da cidadania inglesa nasceu em
Gibraltar, assumiu o cargo de diretor criativo da grife, responsável
pela criação das coleções de alta costura e prêt-à-porter feminino. E
chegou para incendiar a marca francesa. O estilista assumiu o posto
criativo da CHRISTIAN DIOR com o respaldo de ninguém menos que Bernard
Arnault, o todo-poderoso do grupo LVMH, influente conglomerado do
segmento de marcas de luxo, que havia adquirido a grife francesa em
1985. Ao colocar Galliano, um rebelde, inglês e iniciante, à frente da
MAISON DIOR, os franceses ficaram chocados. Porém, apenas um ano depois,
a marca voltou a gerar dinheiro e lucros. John Galliano causou uma
verdadeira reviravolta saudável na DIOR. Houve dois “escândalos”, no bom
sentido da palavra, que fizeram com que a marca voltasse aos tempos de
glórias: a simples contratação de John Galliano e a “coleção dos
mendigos”, que causou frisson ao desfilar modelos vestidos como mendigos
na passarela. O estilista, sempre convicto de que o esquisito, mesmo
chocante, vende, colocou então nas passarelas trapezistas, acrobatas
chineses, monges Shaolin, freiras e esfinges. Considerado um gênio
rebelde, o estilista falava pouco em público, mas não precisava disso
para virar notícia. Em um dos seus últimos desfiles de alta costura,
modelos exibiram vestidos em estilo imperial, recobertos de bordados
preciosos. Enquanto isso, uma banda de hard rock tocava e destruía seus
instrumentos a chutes e pauladas.
Nomeado diretor artístico de todas
as coleções femininas DIOR (alta-costura, prêt-à-porter, acessórios,
cosméticos e sapatos) em 1999, ele também passou a cuidar da comunicação
da marca, desde as campanhas publicitárias até o design das vitrines.
Apesar do enorme sucesso, seu temperamento forte e rebeldia iriam causar
problemas para a marca. E isto aconteceu no início de março de 2011
quando o estilista, filho de um encanador inglês e de uma espanhola,
depois de ter sido suspenso de suas atividades após ser detido em Paris,
acusado de insultos antissemitas á um casal em um bar, foi demitido
pela marca francesa. Após Bill Gaytten assumir o posto como interino,
finalmente em 2012, o belga Raf Simons foi nomeado novo diretor criativo
da Maison.
A linha do tempo
1949
● Lançamento do icônico perfume DIORAMA.
1953
● Lançamento do EAU FRAÎCHE, primeiro perfume unissex na história do segmento.
1954
● Lançamento do primeiro produto de maquiagem da grife, o lápis de boca (delineador).
1955
● Lançamento de sua primeira linha de batons (batizada de ROUGE DIOR), composta por oito tonalidades de vermelho, cor que se tornaria símbolo da marca.
1956
● Lançamento do perfume DIORISSIMO, baseado no lírio do vale, flor predileta do estilista.
1963
● Lançamento do perfume DIORLING.
1966
● Lançamento da primeira fragrância masculina da marca, chamada EAU SAUVAGE.
1967
● Lançamento da primeira coleção BABY DIOR, especialmente criada para crianças de 0 a 4 anos.
1968
● A marca uniu a moda e a beleza ao lançar uma linha de maquiagens chamada HYDRA DIOR.
● Lançamento da CHRISTIAN DIOR TRICOT, uma coleção de roupas feitas em crochê.
1969
● Lançamento da EXPLOSION OF COLOR, uma completa e moderna linha de maquiagens composta por blush, pós, delineadores, entre outros itens.
1970
●
Revolucionou ao introduzir o desfile de produtos de maquiagem,
mostrando cores e tendências que marcaram época, estabelecendo a DIOR
como uma gigante no mundo da moda.
● Lançamento da DIOR HOMME, primeira coleção masculina da marca.
1972
● Lançamento do perfume DIORELLA, um verdadeiro “sopro de ar fresco”.
1973
● Lançamento de uma linha para tratamento da pele.
1975
● Lançamento do BLACK MOON, primeiro relógio da marca DIOR.
1979
● Lançamento do perfume DIORESSENCE.
1980
● Lançamento do perfume masculino JULES.
1983
● Lançamento do CAPTURE, um creme anti-idade que possuía em sua formulação lipossomas, microcápsulas que penetram na pele e previnem o envelhecimento.
1985
● Lançamento do POISON, um dos perfumes de maior sucesso da grife francesa.
1988
● Lançamento do perfume masculino FAHRENHEIT, que se transformaria em um fenômeno de vendas.
1991
● Lançamento do perfume feminino DUNE, que ganharia sua versão masculina seis anos mais tarde.
1995
● Lançamento do perfume DOLCE VITTA em sua tradicional embalagem amarela.
● Lançamento da bolsa LADY DIOR,
cuja característica principal era o “cannage” – desenho de cana da
Índia - com letras DIOR soltas na alça. O nome é uma homenagem à
princesa Diana, embaixadora mundial da marca e amiga pessoal de Bernard
Arnault, presidente do conselho e principal executivo do Grupo LVMH.
1996
●
Relançamento da coleção de óculos da grife ao comando de John Galliano.
Os primeiros óculos com a marca DIOR foram lançados no final da década
de 1960.
1998
● Lançamento do perfume HYPNOTIC POISON.
● Lançamento de sua primeira linha de joias, criada e dirigida por Victoire de Castellane.
1999
● Lançamento do J’ADORE,
um perfume refrescante com misturas de orquídeas, violetas, rosas e um
tipo especial de almíscar. O perfume foi batizado com esse nome graças à
expressão usada constantemente por John Galliano (traduzida do francês,
significa “eu adoro”).
● Lançamento da famosa bolsa saddle bag,
modelo em forma de sela com alça curta. Todos os anos esse modelo ganha
novas versões, aumentando ainda mais a enorme legião de fãs.
2001
●
Em janeiro, o estilista francês Hedi Slimane estreou a nova DIOR HOMME,
aclamada como uma das melhores coleções de moda masculina da
atualidade, com pitadas de androginia e glamour do rock’n roll.
2002
● Lançamento do perfume feminino FOREVER and EVER.
● Lançamento do perfume ADDICT.
2003
● Lançamento do perfume feminino CHRIS 1947 em homenagem a fundação da grife.
2005
● Lançamento dos perfumes MISS DIOR CHÉRIE (para um público feminino mais jovem) e DIOR HOMME.
2006
● Lançamento do DIOR CAPTURE TOTALE,
primeiro produto anti-idade baseado em uma extensa pesquisa tecnológica
e sociológica, que oferece resultados extraordinários e conta com
tecnologias de vanguarda em sua composição, com a utilização do Complexo Alpha-Longoza.
● Lançamento da DIOR GAUCHO,
bolsa extravagante com grandes fivelas e chaves penduradas, que
rapidamente se tornou a preferida de celebridades como Sienna Miller,
Keira Knightley, Penélope Cruz e Gisele Bündchen. Inspirada nos pampas, o
modelo tem versões em jeans, náilon e couro.
2007
●
Lançamento do perfume feminino MIDNIGHT POISON com o slogan “A new
Cinderella was born”. O perfume era uma mistura perfeita de rosa da
Bulgária, jasmim, flor de laranjeira, baunilha e sândalo.
2008
● Lançamento do DIOR PHONE,
um luxuoso celular com acabamento de diamantes incrustados e detalhes
em couro de jacaré. Além de câmera, tela touchscreen e o nome da marca, o
aparelho vinha com um mini-celular, apelidado de “My Dior”, que servia
para prender do lado de fora da bolsa ou colocar no bolso, para quando
alguém ligar, não fosse preciso revirar toda a bolsa para atender a
chamada.
2009
● Lançamento do DIOR SÉRUM DE ROUGE,
um batom cuja textura saturada com ingredientes ativos e enriquecida
com puros pigmentos enche os lábios de cores luminosas e destacam sua
aparência dia após dia. Para ajudar no combate ao tempo, principal causa
da perda de volume e descoloração dos lábios, o Centro de Inovação Dior
desenvolveu um exclusivo complexo de ingredientes ativos que age tanto
na superfície quanto no interior dos lábios. Dia após dia, eles
recuperam sua firmeza e curvas suntuosas. Claramente definido, o
contorno dos lábios se torna mais proeminente e reconquista seu tom
rosado natural.
2011
● Lançamento da coleção de maquiagem GRIS MONTAIGNE, inspirada na primeira loja da grife e baseada nos tons rosa e cinza. A exclusiva paleta Dior Cannage,
realçada pelos famosos amuletos em metal D-I-O-R, se tornou uma
verdadeira vitrine para os olhos e objeto de desejo para milhões de
mulheres.
2012
●
Inauguração em Taipei (Taiwan) da sua maior loja no mundo. Com 19.410
m², o primeiro andar é reservado para joias, relógios, bolsas e artigos
de couro, além de contar com uma área exclusiva para criar versões
customizadas da icônica bolsa Lady Dior. O espaço ainda abriga a DIOR
COUTURE (alta costura), três salões destinados ao prêt-à-porter, um
destinado aos sapatos e dois andares para a DIOR HOMME, a coleção
masculina da grife.
A joia da coroa
A loja âncora (chamada em inglês de
flagship store) da DIOR na lendária Avenue Montaigne 30, em Paris, foi
reinaugurada em 2009 para ser reconhecida com uma das mais luxuosas do
planeta. A reforma fez parte das comemorações pelos 60 anos da grife
francesa e a reabertura contou com a presença de celebridades como
Sharon Stone, Elton John, Juliette Binoche e Monica Belluci. Entre as
novidades do projeto assinado pelo arquiteto Peter Marino estão um salão
de sapatos exclusivos para clientes VIPs, com os modelos apresentados
na última coleção de alta-costura, e frases escritas na parede como
“Look Good” ou “J’adore” pelo artista Rob Wynne. A ideia foi criar um
clima “residencial” dentro da loja, resgatando elementos do legado de
Christian Dior. A loja ampliou seus salões para a coleção prêt-à-porter e
deu maior destaque para as bolsas. Os modelos Samurai e Gaucho, além da
clássica Lady Dior em novos materiais são as atuais campeãs de vendas
na DIOR.
Dados corporativos
● Origem: França
● Fundação: 16 de dezembro de 1946
● Fundador: Christian Dior
● Sede mundial: Paris, França
● Proprietário da marca: LVMH Moët Hennessy • Louis Vuitton S.A.
● Capital aberto: Não (subsidiária)
● Chairman: Bernard Arnault
● CEO: Sidney Toledano
● Estilista: Raf Simons e Kris Van Assche (Dior Homme)
● Faturamento: €4.8 bilhões (estimado)
● Lucro: Não divulgado
● Lojas: 240
● Presença global: 150 países
● Presença no Brasil: Sim
● Maiores mercados: Europa, Ásia e Estados Unidos
● Funcionários: 5.000
● Segmento: Moda de luxo
● Principais produtos: Roupas, sapatos, perfumes, cosméticos e acessórios
● Concorrentes diretos: Chanel, Gucci, Prada, Versace e Saint Laurent Paris
● Ícones: O New Look
● Website: www.dior.com
A marca no Brasil
Apesar de vender seus produtos no
país desde 1958, em muitos anos através de licenciamento, a marca
desembarcou oficialmente somente em 1999 com a inauguração de uma loja
na badalada Rua Haddock Lobo em São Paulo. Com a abertura da Villa
Daslu, a segunda loja da DIOR, também em São Paulo, foi inaugurada. Em
2010, seguindo a estratégia mundial da marca e visando a oportunidade de
crescimentos ambiciosos em um país em destaque no cenário econômico
mundial, a filial brasileira fez investimentos arrojados, apostando em
espaços de beleza personalizados, batizados de DIOR COSMOTIC COUNTER,
onde o cliente desfruta de uma luxuosa experiência com os produtos da
marca. Estes espaços únicos de beleza proporcionam prazer a todos os
sentidos. A iluminação dos visuais e a maquiagem atraem o olhar. Os
envolventes aromas das fragrâncias incitam o olfato. A textura dos
tratamentos DIOR é um presente ao tato. Todas as áreas desse espaço
personalizado provocam o desejo de sentir os produtos e deixar-se levar
pela beleza. O DIOR COSMOTIC COUNTER faz parte da estratégia mundial da
marca para manter uma comunicação única em qualquer perfumaria ou loja
de departamento de luxo do mundo.
Com o fechamento da Vila Daslu, a
marca inaugurou uma segunda unidade, recentemente, em 2013, no badalado
shopping Cidade Jardim. Com portas de vidro duplo e iluminação interna
entremeada pela tradicional padronagem cannage, a loja de 500 m² segue o
conceito criado por Peter Marino para a lendária boutique da Avenue
Montaigne. Há espaços separados para acessórios, roupas, joias e alta
relojoaria. O luxuoso ambiente conta ainda com obras de renomados
artistas contemporâneos.
A marca no mundo
A marca, que já revelou estilistas
como Yves Saint-Lauren, Gianfranco Ferré e John Galliano, têm sua sede
no famoso endereço Avenida Montaigne 30, na cidade de Paris, contando
com mais de 240 lojas próprias nos pontos mais exclusivos do planeta, e
seus produtos podem ser encontrados nas mais sofisticadas lojas de
departamento do mundo. Seu principal mercado é a Europa, que corresponde
a mais de 50% das vendas da marca, seguido da região da Ásia-Pacífico
com 24% e dos Estados Unidos com 23%.
Você sabia?
● A marca tem toda sua linha de cosméticos desenvolvida no Dior Science Observatory,
um centro de inovação localizado em Paris, onde mais de 200
pesquisadores criam produtos com texturas surpreendentes, sistemas de
hidratação únicos da pele e formulações revolucionárias.
●
Algumas referências informam que o estilista Christian Dior morreu de
ataque cardíaco em 1957 após engasgar com uma espinha de peixe, outras
dizem que o ataque foi resultado de um ardente encontro amoroso. Porém,
não se sabe ao certo qual o verdadeiro motivo de sua morte até hoje.
● A DIOR tem em seus arquivos mais de 143 perfumes criados.
As fontes:
as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa
(em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e
Isto é Dinheiro), jornais (Valor Econômico), sites de moda (PureTrend),
sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e
Interbrand) e Wikipedia (informações devidamente checadas).
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