"... Yôga significa literalmente unir o eu inferior com o eu mais elevado, o sujeito com o objeto, o adorador com Deus [Brahma]."O yôga representa uma versão da salvação que define o "evangelho" não como a redenção do pecado, mas como a compreensão que um eu oculto e interior é "deus". Isto dá uma sensação de imortalidade, que, eles acreditam, garante liberdade da roda da reencarnação à medida que a pessoa transcende a consciência da existência material.O sábio védico Patanjali sistematizou o yôga clássico por volta do ano 150 DC em seu Yoga Sutras como um caminho de oito braços (Ashtanga) para a absorção mística na divindadeComo Funciona
Hatha Yôga tem o objetivo de despertar o "Corpo Sutil", um eu transcendente que surge a partir de dentro para assumir o controle do corpo físico e da mente racional por meio da união de Shakti e Shiva. Isto não é força ou poder do Espírito Santo, mas de anjos caídos que usam a máscara da energia divina das divindades hindus (veja 1 Coríntios 10:19-20).o yôga seja apresentado como um programa de exercícios físicos "espiritual, porém não religioso", ele realmente funciona como um lento processo de condicionamento que amacia as sensibilidades em relação à filosofia religiosa hindu da Vedanta, [3] que substitui a distinção entre Criador e criação pela versão hindu de "deus" como um oceano de divindade universal e impessoal — um tipo de força, energia ou essência — chamada Brahma.
De
acordo com a teoria de Hatha Yôga, o corpo físico e a mente racional
obscurecem um não-corpóreo e interior Corpo Sutil, conceitualizado como
uma matriz de canais de energia psíquica (nadis), que passam pela coluna vertebral para formar centros de energia chamados de chakras.
A teoria diz que a deusa-serpente Shakti/Kundalini está enrolada e
adormecida na base da coluna, até que seja ativada pelas posturas do
yôga, ou das técnicas de respiração e de meditação. À medida que a
serpente se levanta, ela abre os chakras como lótus de
iluminação, silenciando progressivamente a mente e colocando-a em
passividade, à medida que as distinções sujeito/objeto começam a
desaparecer. O processo culmina com a união de Shakti/Kundalini e Shiva
no chakra da coroa, acima da cabeça. Neste ponto, o Corpo Sutil é
entendido como o Eu Divino, indicando que o praticante de yôga está sob
o controle total da consciência de Shakti/Shiva no estado místico de
suprema felicidade andrógina chamada samadhi.
Seguindo a filosofia védica do yôga, as posturas têm o
objetivo de encarnar os deuses, incorporar o poder dos animais sagrados
e experimentar a unidade com o cosmos divino. Mircea Eliade elucida: "O
yogin fica diante tanto de um Cosmos quanto de um panteão, ele encarna em seu próprio corpo tanto Shiva quanto Shakti." [11].
Uma postura bastante comum ilustra o ponto. Ao
realizar a postura "Senhor da Dança", o praticante de yôga (chamado de
yogi) assume a forma da divindade hindu Shiva, quando ele dança a
destruição sobre a "ignorância" das distinções sujeito/objeto, unindo os
opostos em uma consciência mais esclarecida de divindade universal. A
postura representa uma transição radical em cosmovisão, de adorar o
Criador para adorar a criação.
Como o yôga foi desenvolvido como o "evangelho" hindu
do Eu Divino, precisamos compreender como sua prática veio a ter tão
grande influência no Ocidente.
Para fazermos isso, precisamos compreender
Krishnamacharya, o homem que recebe os créditos de ser o pai do yôga
postural moderno. Durante os anos 1930s e 1940s, sob o patrocínio do
raja de Mysore, Krishnamacharya incorporou elementos da ginástica
britânica e luta livre indiana em sua prática de yôga. [12]. Muitos
afirmam que esse período marca o advento do yôga como um programa
não-religioso para alongamento e desenvolvimento físico, destinado
unicamente para benefícios terapêuticos na saúde, que é um grande
argumento para a prática livre do yôga para qualquer um, independente de
suas crenças religiosas.
Mas, Krishnamacharya era um erudito nos Vedas e um
hindu profundamente devoto da casta sacerdotal dos brâmanes, que adorava
o ídolo de Hayagriva, o avatar com cabeça de cavalo da divindade hindu
Vishnu. [13] Quando fez uso de outras fontes, ele adaptou aquilo no
estilo de yôga [14] para o propósito expresso de expandir as técnicas
religiosas para a união com o espírito universal. Na verdade, as aulas
de yôga dele eram realmente aulas de religião e cada uma delas iniciava
com orações às divindades hindus antes do treinamento religioso de seus
alunos. Os tópicos cobriam o caminho de oito braços de Patanjali para o samadhi (a absorção na divindade para escapar da reencarnação), rituais védicos, puja
(adoração ritual) diária, a entonação apropriada para a repetição dos
mantras védicos, o despertar da serpente Kundalini e a abertura dos chakras para a iluminação. Ao ensinar as posturas (asanas)
aos seus alunos, Krishnamacharya insistia que eles primeiro oferecessem
preces para bendizer Adisesha, a divindade-serpente de mil cabeças da
mitologia hindu, para assegurar que eles seriam bem-sucedidos. [15].
Todos os aspectos de sua instrução em yôga eram dirigidos por sua fé hindu.
Entre os mais influentes e bem-conhecidos devotos de
Krishnamacharya estavam discípulos como B. K. S. Iyengar (fotografia
abaixo) e K. Pattabhi Jois, ambos hindus devotos da casta dos brâmanes.
nota de Mônica Michielin: Querido amigo e querida amiga que pratica yôga, seja você servo de Jesus ou não, páre de praticar a yôga, acredite, eu conheço bem este mundo da yôga, saia daí correndo, yôga tem as mesmas bases da feitiçaria indiana e entregue a tua vida ao Senhor Jesus, Ele te ama muito!!!!
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